Diário aberto 2 de dezembro

Chegando a dois de dezembro de 2021 em usual solidão. faz tempo que não vejo minha família, pouco mais de mês, que parece anos. Quantos centímetros minhas sobrinhas ganharam? Quantos pólipos devem ter nascido no meu estômago? Quantos fios negros restam na cabeça do meu pai? O quanto subiu o preço da carne? Quantos poemasContinuarContinuar lendo “Diário aberto 2 de dezembro”

fritar gelo na cama

Quem pode desejar uma noite fria? Dominamos o frio mas não escapamos ao nosso próprio sofrimento… como julgar a intensidade da sua dor? deve ser impossível. Os russos não sentem frio, o álcool não sente medo, uma rocha anda só. Nas ruas gélidas de sp, não temos tempo de pensar no outro. A dor doContinuarContinuar lendo “fritar gelo na cama”

quem morre são os outros

Todos morremos e gozamos no mesmo lugarMas percorremos caminhos diferentesNossas fantasias são algoritmosCom tom, harmonia e ritmo Qual é teu caminho? Querias não querer viver e segues vivendoPois dizes não à vidaNão queres morrer, mas será que vives?Escolhes “não há morte” ou “não à morte” Queres viver, mas não conseguesAchas que não há vida NoContinuarContinuar lendo “quem morre são os outros”