O amor começa no fim (da crença)

“Vem!” É uma frase que implica um eu e um tu. Envolve também uma espera, um tempo de esperança pela tua chegada, por nosso encontro, por uma salvação, da minha solidão, da minha incompletude, do meu desespero. Um suplício, frágil e infeliz.  “Chove agora!” Outra frase. Sem sujeito e sem objeto. E sem espera. MaisContinuarContinuar lendo “O amor começa no fim (da crença)”

Diário aberto 20 de julho

E o Hipódromo vai fechar. Alguns se importam, quase ninguém liga. Se algo estava aqui antes de eu existir, presumiria que fosse existir para sempre, pois sempre esteve. (se antes de mim já havia mundo, não posso deixar de assumir que tudo que ali estava era o sempre). Antes de mim é a história daContinuarContinuar lendo “Diário aberto 20 de julho”