você e meio-mundo

Queria calar-me que nem morrendoNão podia ser silente contudoFungava como filhote em campo de capim frescoEm reação à chuva que inundava-me o rostoEncharcava minha pele infértil e asquerosaRejeitada por tiQue forças tinhas para apagar minha existência frente à tua aversão?Era-me incalculávelNão podia mais com aquela coisa-minhaque desenhava-me em sonhos e discursos alheiosCacarejava para criar-me asasContinuarContinuar lendo “você e meio-mundo”